quinta-feira, 7 de abril de 2011

Capítulo 2

Seria uma longa tarde..Já estava preparada para isso, pois tinha experiência com esse tipo de prova e foi por isso mesmo que trouxe meu mp3. Eu estava fascinada, eu estava escutando a música dele e ele ao meu lado, nossa, era incrível! eu não conseguia   parar de observa-lo, seus movimentos, o jeito que ele se punia quando errava ele ficava bravo com sigo mesmo, que fofo, eu estava encantada. Passaram-se mais 1 horas e ainda o observava, mais agora ele tinha a expressão pálida, preocupado, o que será que tinha acontecido? não hesitei em pergunta-lo, pois aquilo não nos afligia, e como disse antes o professor era lerdo a sala inteira estava conversando, parecia mais um debate do que uma prova, isso era estranho, pois, era uma prova tão importante, então olhei para ele e perguntei do modo mais doce que pude
 - Hum, algum problema?
 Ele olhou com uma cara de preocupado 
 - Sim, não consigo me lembrar de quase nada, eu estudei para isso mas não me ocorre nada 
 - Me dá sua prova! - disse decidida em resolver para ele pelo que eu sabia ele era muito inteligente, deve ter sido somente um branco mesmo
 - Sério? - Ele me perguntou com uma expressão de dúvida
 - Claro, me dá.
 Ele me deu e ficou me olhando, a prova dele estava fácil, um pouco diferente da minha o que ja tinha  ali eram apenas uma caligrafia típica de menino nada bonito. Bom, fiz a prova inteira dele, tinha certeza das respostas e ele não desgrudava seus olhos de mim, isso não me incomodava, olhei para ele algumas vezes e apenas sorri, sem dizer nada, ele só retribuiu o sorriso agradecido. Ele também parecia ver que eu estava certa daquilo que escrevia.
- Acabei- Declarei bufando de alivio.
 Ele pegou, olhou a prova rápido e voltou seus olhos para mim novamente.
 - Muito obrigado, sério, não sei o que faria sem você, você salvou minha vida.
 Sorri tentando dizer que não tinha nada demais naquilo. Ele foi até a mesa do professor, entregou a prova a ele ainda faltando 3 horas, mas pelo menos poderia-mos conversar, ja que a sala estava uma bagunça mesmo. Conversar ? eu sou mesmo tonta, porque ele iria conversar comigo? eu não era ninguém, definitivamente  " Obrigado" foi a ultima palavra que Nicholas Jonas se dirigiu a mim. 

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